Ministro nega crise com Bolívia e diz que Dilma conduz caso de senador


O novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, negou  que haja uma crise entre Brasil e Bolívia, ao ser questionado sobre a fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina da embaixada brasileira em La Paz sem autorização prévia dos dois países. A negociação sobre o caso, segundo ele, está sendo conduzida pela presidente Dilma Rousseff.

“Quem conduz essa questão é a presidenta Dilma e, portanto, será feito o que ela determinar”, disse o ministro em sua primeira entrevista à imprensa após tomar posse no cargo. Ele substituiu Antonio Patriota, que caiu após o episódio.“Os dois governos estão em contato permanente, portanto, não há uma crise com a Bolívia em si. Há conversas em curso e será feito o que a presidenta determinar”, afirmou Figueiredo ao ser questionado sobre as declarações feitas nesta quarta-feira pelo presidente boliviano Evo Morales.


Morales pediu que o Brasil "devolva" o senador oposicionista à Justiça boliviana para "contribuir com a luta contra a corrupção".

Figueiredo disse que não tem informações sobre um eventual pedido de extradição feito por Evo Morales e evitou comentar sobre a atuação do encarregado de negócios brasileiro na embaixada em La Paz, o diplomata Eduardo Saboia, que articulou a fuga e transportou Molina.Luiz Alberto Figueiredo disse que o atual embaixador do Brasil em La Paz, Marcel Fortuna Biato, será chamado de volta a Brasília. “Hoje assinei a remoção dele para Brasília”, disse.

Na terça-feira, Dilma Rousseff suspendeu a indicação de Biato para ocupar o posto de embaixador do Brasil na Suécia. A indicação foi feita em 16 de agosto e deveria ser analisada pelo Senado Federal.

Fonte: G1.com

Comentários