Mas para Sophie, de cinco anos, a chance de colocar o braço ao redor do pescoço do papa enquanto ele oferecia a ela um abraço, um beijo e uma benção, foi o desfecho perfeito de algo planejado por membros de um grupo de defesa dos direitos dos imigrantes, sediado em Los Angeles. Durante quase um ano o grupo preparou a menina para correr até o papamóvel e entregar uma mensagem sobre pais imigrantes vivendo ilegalmente no país.
Eles até mesmo conseguiram realizar um feito semelhante um ano atrás em Roma, com uma garota de dez anos se encontrando com o papa.
“Planejamos fazer isso desde o momento que soubemos que ele estaria vindo para os Estados Unidos”, disse à agência AP Juan José Gutierrez, da Coalizão por Direitos Plenos dos Imigrantes. “Temos trabalhado há algum tempo tentando sensibilizar o público norte americano para o fato de que lidar com imigração não é apenas lidar com pessoas que entraram sem os devidos documentos, mas que também temos inúmeras crianças cujos pais não tem registros”.
Gutierrez disse que o grupo decidiu usar filhos de imigrantes para representar sua luta por uma revisão na questão da imigração junto ao papa, um convicto defensor dos migrantes. “Temos buscado crianças para apresentar a causa que nós, como adultos, temos apresentado durante anos”, disse.
Se Sophie não tivesse sido bem-sucedida em atrair a atenção do papa em Washington, segundo Gutierrez, ela teria viajado com o grupo para Nova York e, se fosse o caso, para a Filadélfia para tentar novamente.
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