Brasil perde de vice-campeã olímpica após garantir vaga inédita nas quartas

Já estava tudo definido quando a seleção masculina de handebol do Brasil entrou em quadra para enfrentar a Suécia, na tarde desta segunda-feira, na Arena do Futuro. A vaga inédita na fase de mata-mata de Jogos Olímpicos já estava nas mãos, assim como a terceira colocação do Grupo B. Motivos mais do que suficientes para os meninos entrarem em quadra com o freio de mão puxado. 

Longe de conquistarem uma vitória para fechar a primeira fase com chave de ouro, os brasileiros não foram páreos para os oponentes europeus. Os suecos, atuais vice-campeões olímpicos, mesmo já eliminados na lanterna, resolveram jogar como não fizeram durante todo torneio. E levaram a melhor por 30 a 19, se despedindo da Olimpíada com esse único triunfo em solo carioca.
- Agora é recuperar o mais rápido possível. Temos um páreo muito duro pela frente, é mata-mata e espero que a gente consiga essa classificação para as semifinais - disse o central João, que foi poupado e praticamente não atuou diante da Suécia.

  A seleção brasileira encerra a primeira fase com duas derrotas, um empate, mas duas vitórias importantíssimas, que ajudaram demais a equipe a garantir a classificação inédita. Elas foram na estreia sobre a Polônia, terceira colocada no último Mundial, e sobre a Alemanha, atual campeã europeia e líder do ranking mundial.

- Na história do handebol brasileiro, nós nunca tínhamos ganhado de um time como foi com a Polônia e a Alemanha. Foi surpreendente. Empatamos com o campeão da África, o Egito. Conseguimos dar um sufoco na Suécia. Para nós, a evolução do handebol brasileiro é muito grande. Pela estrutura que temos. Os atletas deixaram suas famílias, foram em busca de melhorar o seu nível. Essa é uma equipe nova, que tem muitos sonhos. Estamos batalhando muito para concretizar essas ações. Temos que ficar felizes pelo que apresentamos e tentando sempre fazendo o melhor a cada jogo - comentou o goleiro Maik, único jogador do elenco a ter disputado uma Olimpíada (Pequim 2008).

Fonte: G1.com.br

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